X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

A inclusão digital deve ser, antes de tudo, social


Inclusão digital deve ser, antes de tudo, social
Avançamos irreversivelmente rumo para uma sociedade
hiperconectada. O limite do que é internet e do que são mídias sociais é cada
vez mais tênue e repleto de interseções. A grande rede permeia diversos
aspectos de nossa vida cotidiana – pessoal e profissional – de forma tão
intensa que chegamos a nos perguntar como vivíamos antes sem internet.
Evoluímos de forma acelerada para o homo conectus.
Mas nem todos estão conectados. Se de um lado há crianças,
bebês que já navegam na internet e utilizam dispositivos eletrônicos de forma
interativa e intuitiva, do outro há um universo de gente que ainda é analógica.
Não que isso seja algo ruim em si, mas a marginalidade digital leva a exclusão
social e o DNA da internet é composto de cromossomos tecnológicos e,
principalmente, de cromossomos sociais.
Nesse sentido, todo esforço em direção à inclusão digital
é bem-vindo. Mas o que isso significa? Deixaremos de lado o conceito de
acessibilidade para usuários com alguma deficiência para outra oportunidade e
seguiremos numa reflexão mais abrangente.
Uma rápida pesquisa no Twitter mostrará o termo inclusão
digital sendo utilizado para expressar reclamações de usuários pelo péssimo uso
e comportamento inadequado de outros usuários, algumas vezes em tom jocoso e
preconceituoso. Inclusão digital não pode se tornar um termo pejorativo pela
repetição de erros do passado, só que agora formando analfabetos funcionais
digitais.
Assim é impossível dissociar a inclusão digital como um
processo de educação que deve facilitar o acesso às ferramentas, bem como
proporcionar o aprendizado necessário para que o usuário seja incluído na
sociedade da informação. Como, via de regra, a grande maioria dos
marginalizados digitalmente são pessoas de baixa renda, as premissas inclusivas
são:
  • Acesso aos equipamentos, mais comumente aos PCs. Pode ser
    feito pela disponibilização em escolas, centros culturais, bibliotecas e
    congêneres e via programas de financiamento como o Computador para todos, do
    Governo Federal;
  • Acesso à internet, como o Plano
    Nacional de Banda Larga
    , que embora esteja com o cronograma
    atrasado, é uma das poucas iniciativas existentes neste campo;
  • Acesso à educação. Não basta ter computador e internet. É
    preciso ensinar ao usuário o seu bom uso. É preciso conscientizá-lo sobre
    questões como segurança, comportamento e as imensas possibilidades que a rede
    oferece. Um cidadão digital, além do acesso à informação, pode ser um produtor
    e disseminador de conhecimento. 

A inclusão digital não é dever apenas do governo. É uma
responsabilidade de todos que desejam construir uma sociedade amplamente
conectada, digitalmente inclusiva e plenamente social.
Por Luiz Semine, publicitário, redator e roteirista. @luizsemine

bf VEAxxaA UU

Via RSS de Blog Mídia8!

Leia em Blog Mídia8!

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot