Lá nos idos do ano de 2005, iniciou-se uma renascença de games de música com Guitar Hero. Quase imediatamente, ouviu-se uma reclamação em uníssono de praticamente qualquer músico que tenha entrado em contato com o jogo. Um relativamente pedante “mas isso não é tocar guitarra de verdade!”.
A onda dos games de ritmo (games que na verdade colocaram o pé no mundo mainstream por intermédio dos Dance Dance Revolution e Pump It Up da vida) continuou por alguns anos, sendo ainda alvo constante das críticas dos intrumentistas. A evolução natural destes games de música, inevitavelmente, era cruzar a barreira das guitarrinhas de plástico e passar a depender mais de skill musical propriamente dito do que simples reflexo de apertar o botão colorido no momento pré-determinado.
E hoje temos games que dispensam as guitarrinhas que parecem ter sido compradas na seção de brinquedos e utilizam instrumentos de verdade. Mas eles realmente cumprem a premissa de transformar gamers em deuses das guitarras? Analisemos quatro games dessa nova categoria de jogos musicais.
Rock Band 3
No terceiro game da série feita pela Harmonix (que, como vocês talvez lembrem, eram os desenvolvedores da série Guitar Hero até a franquia passar para as mãos da Neversoft ), o jogador tem duas opções de gameplay: a jogabilidade clássica que já conhecemos, e a função “Pro Mode“.
Nele, o gamer tem duas opções de controle: há uma Fender Mustang, da fabricante Mad Katz, que põe um botão em cada casa do braço da guitarra, e há uma Stratocaster da Squier (uma fabricante de guitarras) que é um casamento de controle de videogame com guitarra de verdade. A tela do jogo se torna um pouco mais complexa, exigindo do jogador a reprodução da versão íntegra da música (com solos e tudo, em alguns casos).
Os críticos foram generosos com Rock Band 3. No site agregador Metacritic (que oferece uma lista da pontuação do game em diversas mídias diferentes), Rock Band 3 atingiu um invejável 93 de 100.
Rocksmith
Neste ano a Ubisoft entrou no emergente mercado do assim chamado “jogos de música de verdade” com Rocksmith. Um dos detalhes curiosos do jogo, pra um guitarrista amador como eu (e põe amador nisso), é a capa.