Empresários de todo o mundo estão descobrindo que os tablets podem revolucionar a maneira de fazer negócios. Empresas aéreas estão entre as mais entusiastas. Duas delas – a Alaska Airlines e a Executive Jet Management, ambas dos EUA – estão jogando fora manuais de bordo e listas de escalas e os substituindo por práticos iPads.
Para essas empresas, o tablet significa a solução que buscavam há anos para tonar as informações rapidamente acessíveis na sala de comando. Antes do surgimento do aparelho, os técnicos haviam testado netbooks, e-readers e até Kindles. Mas só o iPad atendeu todas as exigências: é pequeno, rápido, confiável, tem um sistema acessível e tela com alta resolução.
Donos de restaurantes de Boston e São Francisco estão investindo em outro uso para o tablet: a substituição dos cardápios. Cerca de 20 estabelecimentos da região adotaram os tableside tablets – com o aparelho, é possível consultar o menu, fazer os pedidos e até mesmo pagar a conta, sem a ajuda de um garçom. Segundo os empresários, a troca está gerando lucros: nos restaurantes que disponibilizam o iPad, os clientes consumiriam até 12% mais que nos tradicionais.
No Brasil, as iniciativas ainda são limitadas. Um case exemplar é o da Camiseteria Divertees, em Camboriú, Santa Catarina. A loja trocou as vitrines tradicionais pelo tablet: os clientes podem escolher o seu modelo preferido consultando o estoque por meio do iPad à disposição no local. Só por esses exemplos, dá para perceber que as possilidades do tablet são numerosas: cabe ao empreendedor dar asas à imaginação e fazer com que o iPad trabalhe a favor do seu negócio.