Mesmo com reclamações e super faturamento de preços, muitos clientes lotaram as lojas físicas também em busca de bons negócios e grandes descontos
O último dia 29 de novembro, quando aconteceu a versão brasileira do “Black Friday”, foi marcado por um aumento de fluxo de clientes nas lojas da ordem de 68%.
A Virtual Gate, que oferece soluções para que o varejista potencialize suas vendas, fez um levantamento durante o mês de novembro de 2013 e um comparativo com o mesmo período do ano passado, com mais de 1000 pontos de vendas em todo território nacional. Como foco destacou três importantes segmentos: Tecidos, vestuário e calçados; Equipamentos e materiais para escritório, Informática e de comunicação; e Material de construção.
Como explica a diretora geral da Virtual Gate, Heloísa Cranchi, o crescimento de fluxo de clientes na Black Friday 2013 foi, ao menos, 30% maior que o registrado nos anos de 2011 e 2012. “O Black Friday foi responsável pelo crescimento do fluxo de clientes nos últimos dois dias de Novembro de 2013 em comparação a média dos demais dias do mesmo mês, auxiliando pequena recuperação na média de fluxo de clientes de Novembro, que registrou alta de 4,3% em comparação a Outubro”, pondera a executiva.
Na comparação dos meses de Novembro de 2012 x 2013 a redução é de 6%, sendo que essa demanda represada poderá aumentar, ainda mais, a perspectiva crescimento de fluxo de clientes no varejo em Dezembro, estimada no estudo realizado em outubro último em 40% em relação à média dos demais meses.
No topo da preferência pelo consumidor está o setor de Vestuário, Calçados e Tecidos, que deve registrar as maiores altas no 4º trimestre sendo acompanhado pelo setor de Equipamento e Materiais para Escritório, Telecom e Informática.
De acordo com a diretora, a expectativa de crescimento do fluxo de clientes no varejo para dezembro está diretamente ligada ao dinheiro injetado na economia graças ao 13º salário e à melhora nos índices econômicos do 4º trimestre. “A redução do nível de desemprego nos últimos meses aliada ao crescimento da quantidade de vagas temporárias no varejo, que pode podem chegar a 124 mil vagas, conforme análise realizada pela Confederação Nacional do Comercio (CNC), também impulsionam as estimativas favoráveis aos varejistas”, conclui a executiva.