A editora Random House lançou recentemente um aplicativo para Facebook, o BookScout, que gera recomendações de livros para o usuário, baseando-se nos dados de sua timeline.
Com a contínua queda nas vendas de publicações impressas, BookScout abraça a tentativa de trazer a prateleira das livrarias – um tanto distantes atualmente – para a frente das nossas vidas sociais online.
O app leva em consideração os likes, comentários, tags e informações gerais que o usuário usa no Facebook para prever livros que ele talvez possa gostar. Estas recomendações não vem apenas de livros da própria editora, mas de outras grandes, incluindo até Amazon Publishing.
Diferente até do sistema de recomendação do próprio Facebook e outros mais genéricos, BookScout cria um link direto com o carrinho de compras, além de ter como um dos principais objetivos criar uma comunidade de leitores ávidos, através de conversas girando em torno de listas de must reads, recomendações e resenhas pessoais, discussões de livros que falem sobre pautas quentes e demais diálogos que acabam por desenhar um novo modelo de conversas que se tem em livrarias e bibliotecas.
A busca por recriar o modelo de conversas que se tem nas livrarias, agora no Facebook.
Com gigantes como a Amazon comprando a Goodreads, e a Random House apostando suas fichas no Facebook, vemos a tendência em expandir a base de consumidores tomar forma através das comunidades de fãs de livros que ocupam as diversas redes sociais. Resta saber se o fator humano das redes enriquecerão, de fato, os tantos algoritmos de recomendações.
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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