
Óbvio que não há uma resposta única, um caminho preferencial que sirva para todos, uma receita pronta. Quero destacar algumas colaborações dos debatedores:
- Paulo Puterman citou que já fez o ciclo todo de investimento com alguns projetos e acredita que, além da cultura, da experiência e do feeling, algumas coisas no ecossistema brasileiro de startups e investimentos em negócios tecnológicos precisam ser mais institucionalizadas, consolidadas. Tipo “mecanismos mais adequados”;
- Yuri Gitahy explicou que “se você quer dinheiro, peça conselho e se você quer conselho, peça dinheiro”. Quem não vai te dar dinheiro, vai tentar de dar as melhores razões para não fazê-lo, então vai ser um grande feedback. E quem estiver livre-leve-solto para dar apenas feedback, talvez se apaixone pelo projeto e resolva investir (ou recomendar para alguém, ou ajudar a vender);
- Edson Mackeenzy disse que o Videolog “vai bem, obrigado” e que chegou a recusar cheques com “generosa quantidade de zeros” – e quase apanhou do sócio Ariel Alexandre. Entretanto, reconhece que há momentos em que foi difícil fazer sozinho. Lembrou ainda que nem sempre “qualquer merreca” ajudaria de verdade;
- Danilo Amaral, mesmo trabalhando com investimentos, recomenda que às vezes vale a pena o empreendedor ralar sozinho um tanto, para aumentar o valor do projeto/produto/empresa, e daí sim buscar um investimento. “O papel que podemos fazer é ajudar a cuidar e levar para outro nível”;
- Flávio Pripas conta que a byMK foi crescendo organicamente em torno de uma ideia simples e pequena, com dinheiro próprio, mas que o momento é propício para aceitar investimento.
E você? Começou bootstrap? Teve venture capital? Qual é sua opinião?
Via RSS de startupi
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