Bati um papo com Rodrigo Prior, um dos fundadores da startup junto com Fábio Lima e Felipe Criniti. “A gente quer ser o melhor amigo do usuário com relação a mobilidade”, disse Rodrigo. Segundo ele, o app usa as preferências da pessoa no Facebook e envia as notificações relacionadas a amigos, eventos e marcas.
“Vamos ter camadas de conteúdo, então, por exemplo, se estão demonstrando um novo produto em um restaurante que você gosta, o usuário do Radaro poderá ter um desconto especial”, conta o cofundador. A ideia é negociar parcerias com grandes marcas.
A Radaro também quer ser uma ferramenta de descoberta para que o “usuário possa usufruir do resultado em tempo real”, diz Rodrigo. Segundo, ele a premissa é que o usuário não precisa estar sempre com o aplicativo aberto, ele pode ir recebendo as notificações e realizando as atividades. “Se você não quiser mais receber notificações sobre algo, é só indicar e ele não vai mais te perturbar”, completou o cofundador.
Ainda em fase de testes e com o lançamento previsto para “breve”, o Radaro começou a ser desenvolvido no meio de 2012. Houve um investimento anjo inicial pequeno, e a equipe conta que está apresentando o produto para possíveis novos investidores.
O modelo de negócio da startup explora as afinidades entre marcas e consumidores. “Podemos gerar uma conexão da pessoa com a marca e ajudar em açõe de ponto de venda”, contou Rodrigo.
Por enquanto, a ideia é espalhar o aplicativo pelas cidades sede da Copa e das Olimpíadas. “Estamos buscando outras startups e empresas consolidadas que forneçam algum conteúdo de geolocalização para trazer mais camadas de conteúdo”, explica o cofundador.