Já é sabido que Ashton Kutcher vem atuando como investidor, fornecendo dinheiro, conselho e visibilidade para startups como Skype, Foursquare, Airbnb, Flipboard e Path. Já Lady Gaga investiu no Turntable.fm e no Bre.ad. O cantor-mirim global Justin Bieber investe na oscip Pencils of Promise, lançou linha de perfumes, documentário e há rumores de que investe no Thre.ad.
No Brasil, sabe-se que Luciano Huck investiu no Peixe Urbano. Pierre Schurmann, conhecido investidor de startups, era velejador mas também teve bastante visibilidade na mídia e com um documentário sobre suas aventuras. Isso tudo seria apenas uma moda? E se a moda pega?
Troy Carter (CEO da Coalition Media e gerente de Lady Gaga) e Scooter Braun (fundador da SB Projects e gerente de Justin Bieber) debateram inovações digitais (inclusive de ruptura) em San Francisco. O argumento é que nenhuma outra indústria sofreu tanto com a disrupção como a indústria fonográfica; outra razão para o interesse em investir é que, plataformas que permitem a ascensão de Gagas e Biebers podem ser usadas para possibilitar o surgimento tanto de novos artistas como de novos produtos que tenham a ver com os fãs, independentemente de contar com o apoio de stars.
O processo inverso também pode funcionar: você investe em coisas legais, em coisas que dão certo, e fica famoso. Uma coisa pode reforçar a outra.
Então, por que não investir? Repasso a pergunta para as celebridades brasileiras. A ideia parece melhor do que só ficar abanando o leque de dinheiro, como a Beyoncé (na imagem acima). Certo?
E vem cá, depois de tanta promessa de seed money e smart money, será que em breve veremos mesmo é uma onda de fancy money?