A E-bit divulgou hoje relatório que mostra que o comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014. Isso aponta um crescimento de 26% com relação ao mesmo período em 2013.
“O e-commerce está conseguindo atrair cada vez mais o consumidor brasileiro, que se mostra mais e mais interessado em aproveitar as facilidades e os atrativos oferecidos por este canal”, afirma o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti. “Promoções, variedade de produtos, entrega em casa e com frete grátis, além do poder de decisão da compra pela pesquisa em diversas lojas virtuais e a mobilidade são alguns dos fatores que vêm contribuindo para que o consumidor feche a compra pela Internet”, acrescenta.
O número de pedidos do primeiro semestre chegaram a 48,17 milhões e a compra média foi no valor de R$ 333,40. Até junho, mais de 5 milhões de novos clientes fizeram compras pela internet e esse é o principal motivo do aumento do faturamento. No total, mais de 25 milhões de consumidores fizeram compras online no primeiro semestre e a previsão para o fim de 2014 é chegar a 63 milhões de consumidores.
Outro dado curioso do relatório é que a categoria moda e acessórios mantém a liderança nas vendas do comércio eletrônico com 18% dos pedidos. A categoria é seguida por Cosméticos e Perfumaria ou Saúde (16%), Eletrodomésticos (11%), Livros ou Assinaturas e Revistas (8%) e Telefonia ou Celulares (7%) e Informática (7%).
E as startups?
Todos esses dados representam boas notícias para as startups de e-commerce. O relatório estima que até o final de 2014, a receita do e-commerce chegue aos R$ 35 bilhões, um resultado que será 21% superior ao registrado em 2013, alcançando 104 milhões de pedidos.
Segundo Pedro Guasti, há um papel importante das startips no crescimento de vendas online. “As startups representam um agrupamento de empresas que definimos como PMEs, ou seja, lojas que compartilham entre 15% e 20% do faturamento do e-commerce.”
Compra mobile
As vendas feitas por dispositivos móveis também tiveram um bom aumento este ano, que subiu de 3,8% em 2013 para 7% em 2014, um crescimento de 84%, significativo para o setor.
No perfil deste setor específico de compras, 57% são mulheres e, entre elas, a faixa etária que compõe a maioria é de 35 a 49 anos. As classes A e B respondem por 64% dos participantes do mobile commerce, segundo o relatório.
“A mobilidade vem ganhando atenção por parte das empresas, que percebem esta mudança no comportamento dos consumidores. Por conta disso, elas começam a desenvolver seus sites e aplicativos para atender a este canal, além de cuidar da segurança para que seu público possa usufruir das facilidades do mobile sem receio”, afirma Guasti.
O relatório WebShoppers é mostrado pela empresa especializada em informações de comércio eletrônico. Se o nome lhe é familiar, a E-bit é aquela empresa que dá avaliação diamante, outro, prata ou bronze para as lojas de comércio eletrônico baseada em número de vendas, reclamações e a satisfação do cliente em geral. Essa é a 30ª edição do relatório WebShoppers, que utiliza pesquisas realizadas pela E-bit em mais de 21.000 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores.
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