A tipografia é a arte e o processo de estruturar visualmente um texto, seja no papel ou nas telas. É algo que nós vemos quase todos os dias, mas algo onde poucos realmente prestam atenção aos detalhes. Está tão onipresente que é fácil de esquecer.
Esta animação curta descreve a importância da tipografia e como nós brincamos com ela, primeiro mostrando as regras básicas de composição e, em seguida, fazendo a transição para a tipografia nos filmes.
Cada fonte possui detalhes bastante específicos em cada letra. A linha de base, que guia as letras em uma linha; o ascendente e descendente, pontos mais altos e mais baixos de uma letra; a serifa, os pequenos prolongamentos nas extremidades de cada letra; entre outros. Você pode conferir um infográfico sobre o assunto aqui, explicando cada um desses detalhes.
A tipografia combina a fonte com certos estilos – negrito, itálico, light, condensado, entre outros – e com o uso de caixa alta (ou baixa). Mas não só: a forma como você organiza as palavras e usa os diferentes estilos faz parte da tipografia.
Nas telas de cinema, a tipografia inicialmente tinha um propósito simples: exibir as falas de um filme mudo. Ela ganhava mais estilo nas aberturas e créditos do filme. Mas foi com Saul Bass que ela ganhou ainda mais relevância, através do que se chama “design de animação”.
Ele combinava design gráfico, tipografia e movimento para criar aberturas clássicas, como em Psicose, Intriga Internacional e O Homem do Braço de Ouro. Depois disso, todo filme ganhou uma abertura própria, com fonte e tipografia diferentes.
O curta “Do papel para a tela” foi feito pelo designer gráfico Thibault de Fournas, e conta um pouco sobre a história da tipografia fazendo fontes dançarem na nossa frente. [Thibault de Fournas via Design TAXI]