Em uma era de banco de dados, experiências baseadas em algoritmos e rastros digitais buscando cada vez mais aperfeiçoar nossas experiências de forma sistemática, é impossível não se apaixonar pelo projeto Dear Data.
Dear Data é um projeto apaixonante que celebra o lado imperfeito, incompleto e extremamente humano dos dados da vida.<p data-url="http://wp.me/peBwt-eIg" data-picture="http://www.b9.com.br/wp-content/uploads/2015/03/deardata-destaque.jpg" data-title="Dados pessoais viram infográficos feitos à mão e enviados como cartões postais" data-caption="Brainstorm9" data-description="Dear Data é um projeto apaixonante que celebra o lado imperfeito, incompleto e extremamente humano dos dados da vida.”>compartilhe
As criadores são Giorgia Lupi, uma italiana morando em Nova York, e Stefanie Posavec, uma americana morando em Londres. Com tanta coisa em comum – elas tem a mesma idade, são filhas únicas, tem a mesma profissão e deixaram sua terra natal para morar em outro continente – o projeto nasceu naturalmente, após se encontrarem pessoalmente apenas duas vezes.
Toda semana, elas selecionam juntas um tópico de suas vidas diárias que irão medir. Em seguida, cada uma coleta dados sobre isso e os sumariza em um infográfico ilustrado à mão. Como tela, elas usam um cartão postal que é enviado uma para outra no final da semana.
Abaixo, você pode comparar as criações de cada designer, usando frente e verso dos postais para medir pequenos detalhes da vida.
As designers usam dos detalhes mais pessoas e rotineiros de suas vidas para criar diferentes metáforas visuais e experimentar com técnicas totalmente manuais de visualização de dados.
Ao tentar capturar a vida que se desdobra ao redor de cada uma, no lugar de modernos sistemas digitais que automatizam tudo, elas buscam descobrir padrões escondidos entre dados mundanos e expressar cada aspecto de forma pessoal.
Cada postal toma tempo para ser analisado, ilustrado, transportado e, finalmente, lido. Como resultado, tanto o processo como seu produto final é intensamente humano.
Dear Data revela um lado poético dos dados, pedindo por uma certa calma, sensibilidade e pessoalidade na hora de lidar com os detalhes da vida – coisas que muitas vezes nos escapam.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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