Os drones já estão mudando a forma como as encomendas são entregues, como a vigilância é feita e até suas consequências para a segurança das pessoas vs. questões de privacidade. Mas o que pouco nos deparamos são projetos que focam em um lado mais poético destas máquinas que, às vezes, nos parecem tão ameaçadoras.
O espetáculo de balé Shadow é um destes. Fruto da colaboração entre o grupo de dança Elevenplay e o estúdio de design japonês Rhizomatiks, o projeto explora as possibilidades de performances artísticas e teatrais feitas com drones.
Shadow mostra como os drones podem ser usados de forma mais expressiva e não só como assistentes de iluminação. <p class="quote__sharebar js-share-bar" data-url="http://wp.me/peBwt-eDe" data-picture="http://www.b9.com.br/wp-content/uploads/2015/03/shadow-destaque.jpg" data-title="Drones dançam com bailarina em espetáculo de luzes" data-caption="Brainstorm9" data-description="Shadow mostra como os drones podem ser usados de forma mais expressiva e não só como assistentes de iluminação. “>compartilhe
Em Shadow, os drones são encarregados da iluminação do espetáculo. Suas posições são reconfiguradas constantemente, explorando todos os cantos e ângulos do palco.
Interagindo com as máquinas está uma única dançarina que, usando o corpo para contrapor os movimentos dos drones, cria uma história contada entre efeitos visuais de luzes e sombras.
As coreografias destes robozinhos são tão importantes quanto cada movimento da bailarina, ora revelando seu corpo, ora expondo apenas sua silhueta.
Shadow mostra como os drones podem ser usados de forma mais expressiva e dentro do ato performático, e não só como assistentes de iluminação. Aqui, usando seus recursos tecnológicos avançados de posição, precisão e angulação, os drones tornam o palco em um espaço volátil, que se transforma de acordo com o híbrido entre corpos e máquinas.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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