O e-lixo é composto por milhões de gadgets quebrados, mortos e obsoletos. Muitas vezes, ele é tóxico (e valioso) demais para ser jogado em uma caçamba de lixo – por isso, ele é reciclado. Visitamos uma unidade de reciclagem de lixo eletrônico em Nova York para ver a vida após a morte da tecnologia.
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Na constante luta da humanidade contra a grande quantidade de resíduos que produzimos, surgiu uma nova categoria de lixo. A Hugo Neu Recycling costumava ser a maior recicladora de sucata de metal nos EUA. Agora, eles são especializados em e-lixo – na maior parte proveniente de empresas querendo descartar equipamentos velhos.
Quando nós entramos, dava para sentir o cheiro das placas de circuito. À nossa volta, esteiras transportadoras levavam pilhas de eletrônicos, tanto para trituradores como para separadores. Havia de tudo: discos rígidos, TVs antigas, dispositivos médicos, laptops e impressoras. Muitas impressoras.
Como funciona
Tudo começa com a remoção de materiais perigosos: mercúrio, chumbo e componentes de baterias. Depois, o lixo é jogado em uma correia transportadora, e levado direto para o triturador. Após ser dividido em pedaços, vários mecanismos de triagem separam o lixo em pilhas com base no material. É uma combinação de ímãs e separação por peso.
Mas nenhum destes métodos é perfeito, e mais cedo ou mais tarde cada “fluxo” é analisado por humanos, que veem as peças e retiram as que não se encaixarem no quesito. A reciclagem separa plástico, alumínio, placas de circuito, cobre e materiais ferrosos. Isso é então vendido em grandes quantidades para empresas de reaproveitamento.