Preocupados com sua imagem pública, muitos candidatos às eleições fazem pedidos estapafúrdios de alteração em informações disponíveis em jornais online, portais e sites de busca.
Por vezes, devido à determinações judiciais, as empresas não têm opção senão remover o conteúdo, mas isso não significa que o eleitorado não devesse estar ciente dessas curiosas solicitações feitas pelos políticos.
Foi para isso que a Abraji, em parceria com o Google, criou o Eleição Transparente. Empresas como Folha, UOL e Zero Hora cederam suas informações sobre notificações judiciais de remoção de material online, transformando o site em uma plataforma de denúncia sobre quem são os candidatos e partidos que querem evitar que o jornalismo faça o seu papel social de fiscalizador das promessas e das propostas eleitorais.
“Entendemos que informação se combate com mais informação, e não com censura”, defendeu Fabiana Siviero, diretora jurídica do Google Brasil, em entrevista ao IDG Now!
Após um investimento de 120 mil reais por parte do Google, a ferramenta foi concluída e recebe seus últimos ajustes, prometendo para breve um ranking dos veículos que mais receberam ordens judiciais e quais políticos e partidos mais se esmeraram em tentar evitar que uma determinada informação fosse divulgada ao público.
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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