Imagem: por kveselyte (sxc)
Comparado com o primeiro semestre, a melhoria foi de irrisórios 0,5%, período em que a entregabilidade das mensagens foi de 64%. Do total dos emails trafegados no País, 22,4% foram direcionados para pasta de spam ou lixo e 13,1% foram bloqueados pelos provedores (ISPs). A média mundial, indica o levantamento, foi de 76,5% dos emails sendo entregues aos destinatários, o que coloca o Brasil entre os países com os índices mais baixos de entregabilidade.
“O Brasil continua sendo um dos países com uma das piores taxas de entrega de email do mundo. Este levantamento mostrou, mais uma vez, que os profissionais de marketing seguem enfrentando sérias dificuldades na adoção das melhores práticas para envio de mensagens, o que reduz o alcance das campanhas de email marketing junto aos destinatários”, assinala Louis Bucciarelli, Diretor Geral da Return Path no Brasil. “A conclusão é que há uma enorme oportunidade para as empresas que trabalham com email marketing de melhorar sua reputação, aumentar a taxa de entregabilidade, e mostrar melhores resultados a cada campanha”, completa.
“Nosso estudo mostrou que as empresas estão enfrentando sérias dificuldades para entregar seus emails, os ISPs estão ficando cada vez mais exigentes em relação às métricas de reputação e, com o contínuo crescimento no número de empresas que usam email marketing, estamos vivenciando tanto uma explosão no volume de mensagens quanto o aumento nos remetentes que não seguem as boas práticas para envio, o que está resultando em taxas menores de entregabilidade, diz Matt Blumberg, CEO da Return Path.
Indústria de games apresenta pior índice de entrega de mensagens
O estudo global mostra também que na comparação entre os dois períodos, a região América Central e Latina (CALA) foi a que apresentou o melhor desempenho, passando de 62% para 72% de incremento na taxa de entregabilidade, porém, no caso do Brasil o índice praticamente não se alterou. “O Brasil ficou abaixo, por exemplo, da Ásia-Pacífico, região com o pior índice, que registrou 66,5% de emails ingressando nas caixas de entrada”, observou Bucciarelli.
Uma grande novidade desse estudo foi a análise da entrega de e-mails considerando os segmentos da economia Brasileira. Dentro do cenário local, a indústria de games foi a que registrou o pior índice de entrega de emails no Brasil (apenas 40,1%), seguida por Saúde (68,6%), Telecomunicações (76,9%), Varejo (79,4%), Redes Sociais (87,4%), e Bancos (94,8%).
Emails bloqueados ou classificados como spam crescem 24% no mundo
O cenário mundial também não apresentou resultados positivos, segundo o levantamento da Return Path. Historicamente, as taxas globais de entrega das mensagens foram de cerca de 80%, com um em cada cinco emails sendo direcionados para pasta de spam ou bloqueados. O estudo mostra que, pela primeira vez em três anos, houve uma sensível queda de 6% no segundo semestre do ano passado, trazendo a média global para 76,5% contra 81% no primeiro semestre de 2011, a pior já registrada desde que o estudo começou a ser feito pela companhia.
O volume de emails encaminhados para pasta de spam foi recorde no segundo semestre, chegando a 8,4%, e as mensagens não entregues ou bloqueadas pelos filtros dos provedores alcançou 15,1%, um índice 20% pior que nos seis primeiros meses do ano.
Em uma análise por região, a América do Norte reverteu a tendência de crescimento da taxa de entrega registrada no primeiro semestre de 2011, experimentando um declínio de 8%, o que levou a cerca de 79% dos emails chegando efetivamente aos destinatários. As mensagens encaminhadas para pasta de spam saltaram 19% na região no período, chegando a 7,4%, enquanto os emails perdidos ou bloqueados aumentaram 38%, atingindo 13,3%. Já na Europa, 15% dos emails não foram entregues, sendo 5% identificados como spam e 10% bloqueados pelos provedores.
No caso da América Central e Latina, 30% das mensagens foram classificadas como spam ou bloqueadas e somente 70% foram efetivamente entregues. A região alcançou o maior índice de emails baixados na pasta de spam, com 18%. A região Ásia-Pacífico apresentou índices piores do que a América Central e Latina: as taxas de entrega despencaram 14%, fazendo com que somente 67% das mensagens chegassem aos destinatários, e os emails bloqueados cresceram impressionantes 75% no período.
Para Bucciarelli, o segundo semestre de 2011 mostrou que todas as regiões têm grandes desafios pela frente para melhorar suas taxas de entregabilidade, o que afeta fortemente os resultados financeiros de empresas que têm no email marketing uma das principais estratégias para geração de leads e conversão de vendas.
“O Brasil mostrou que ainda precisa dar um grande passo para melhorar seus índices de entrega. Para isso, as empresas e agências de publicidade precisarão cuidar com muito mais atenção da reputação dos remetentes das mensagens, acompanhar continuamente os dados de entregabilidade para avaliar quais fatores levam aos baixos índices, bem como as permanentes mudanças de critérios que levam os provedores e fornecedores de serviços de email a bloquear ou classificar as mensagens como spam”, alertou.
O Estudo Completo está disponível no site da Return Path.
Sobre a Return Path
A Return Path faz o email funcionar melhor ao classificar e certificar remetentes de email do mundo todo. A empresa ajuda remetentes, editores e outros remetentes de grandes volumes de email a ampliar suas taxas de resposta ao oferecer a solução de entrega. Auxilia também fornecedores e administradores de email a bloquear emails indesejados e maliciosos ao fornecer rankings de reputação de IP e outras ferramentas. Em resumo, essas ferramentas e serviços melhoram a experiência do usuário de email ao protegê-los de spam, phishing e outros abusos. Return Path oferece acesso gratuito ao Sender Score, o indicador de reputação de email compilado através de uma rede de dados colaborativa de provedores e outros remetentes de email, no seu portal de reputação: www.senderscore.org. Informações sobre a Return Path estão disponíveis emwww.br.returnpath.net.