Ataques DDoS inundam servidores web com pedidos não-reconhecidos, e podem derrubar um site. É o que vimos acontecer ontem com o Feedly e Evernote. Mas e quando sites menores são o alvo desses ataques? O Google oferece proteção gratuita contra ataques DDoS, e agora é a vez da CloudFlare.
A empresa já oferece proteção gratuita contra DDoS, mas há um limite: quando o site recebe mais tráfego que o aceito pelo plano gratuito, ele sai do ar. Foi o que aconteceu com um blog na Ucrânia que falava sobre abusos políticos em meio à crise no país – muito provavelmente, ele foi um alvo.
Para evitar que a situação aconteça novamente, a CloudFlare se uniu a 15 ONGs – como a Mozilla e a EFF – para criar o Project Galileo e garantir que sites de ativistas e jornalistas colaborativos não sejam “censurados” por ataques DDoS. Estes sites terão o nível de proteção empresarial oferecido pela CloudFare. Para participar, basta preencher este formulário.
No ano passado, o Google lançou o Project Shield, a fim de proteger contra DDoS diversos sites relacionados a direitos humanos e a eleições em regiões vulneráveis. O tráfego deles é encaminhado pela infraestrutura do Google – assim fica mais difícil derrubá-los.
Junto a esse projeto, o Google preparou o Digital Attack Map, que mostra quais ataques DDoS ocorrem a cada dia. O mapa usa dados do sistema ATLAS de monitoramento da Arbor Networks, e você pode conferi-lo abaixo.
Dada a frequência desses ataques, é preciso se garantir contra eles. Felizmente, quem tentar usar o DDoS como ferramenta de censura terá um trabalho mais difícil daqui para a frente. [Project Galileo via The Verge e TechCrunch]
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