Quase despercebida, uma área do South Pavillion da E3 premiou o esforço de todos os gamers que resolveram explorar cada cantinho da feira. Nesse ano, o evento preparou uma exibição, bem com jeitão de mercado de pulgas, só com videogames antigos.
Além dos primeiros consoles como o Odissey, Atari e Intellivision, uma série de arcades e joguinhos eletrônicos estavam espalhados pelas mesas formando uma fantástica coleção. Os visitantes mais crescidinhos (35+) foram os que realmente se divertiram.
Será que a indústria, assim como a do cinema, anda esgotando seus temas para novos jogos?
Algumas marcas tradicionais também trouxeram títulos originais das décadas de 1980 e 1990 para entreter os fãs dentro dos stands. Isso explica muita coisa. É uma tendência vista não apenas em relíquias tecnológicas, mas também nos mais novos lançamentos da indústria.
Além dos clássicos jurássicos que se tornaram grandes jogos da atualidade como “Castlevania”, “Castle of Illusion” (que vai ganhar um remake), “Mario” e outros, as produtoras tem bebido nessa fonte de diversas formas.
Esse ano tivemos os chamados “remasterizados”. Com sua jogabilidade e história originais os jogos são relançados com gráficos modernos. Um bom exemplo é “Duck Tales”, título de 1989 da Capcom para Nintendo que ganhou uma nova versão nesses moldes.
Muitas produtoras indies tem feito o contrário: lançado jogos novos com visual 8 bits, jogabilidade 2D e alguns elementos gráficos que te ajudam a perceber que aquilo ali não é mais um Famicom.
Será uma necessidade dos gamers de jogar seus jogos de infância, de resgatar o passado de alguma forma ou não passaria de uma fonte de inspiração óbvia dentro de uma indústria que, assim como a do cinema, anda esgotando seus temas para novos jogos?
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Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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