Entendeu, né? Pode cancelar tudo o que você tinha pra fazer nesse final de semana, porquê hoje começa a mostra do incrível Sir Alfred Hitchcock no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui de São Paulo. Vai até o dia 24 de julho e não preciso falar que é obrigatório. Preciso?
O curador da exposição, Arndt Roskens, apresenta uma série de obras por lá. Dentre as minhas preferidas está a exibição de grandes clássicos em película, como “Um Corpo que Cai”, “Os Pássaros”, “Janela Indiscreta”, “Psicose”, entre outras. Isso tudo além da série “Hitchcock Presents”: 32 programas feitos para TV e eleitos pela Time Magazine como “The 100 Best TV Shows of All-TIME”.
E ainda haverá um debate, com o tema “Hitchcock: Um autor moderno?”.
Um dos meus filmes prediletos também estará lá, “Festim Diabólico”. Além de ser seu primeiro filme colorido, apresenta uma série de inovações para o “formato-Hitcock”. Entre elas: Os assassinos são revelados logo na primeira cena; O filme acontece em um único ambiente, um apartamento; Ele foi rodado de uma única vez, como em um teatro; Como um rolo de filme só filmava 10 minutos, no momento em que ele se esgotava, o câmera fechava na roupa de alguém (para escurecer a cena), colocava outro rolo rapidamente e abria novamente a cena, saindo de outro fundo preto. E com a edição, o filme parece não ter cortes; Para o cenário ganhar dinâmica, a enorme janela do apartamento é controlada por luzes que delicadamente dão tons diferentes, para acompanhar o horário.
Poderia ficar o dia inteiro falando disso, mas não vou: vá na exposição, e depois conte o que achou. E pra finalizar, a cena inicial de “Festim Diabólico”.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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