Quem não se lembra do Napster? Lançado em 1999, ficou popular no início dos anos 2000. Com ele dava para baixar e compartilhar músicas em MP3. Um sonho para uma banda larga que, naquela época, engatinhava nos 300 kbps ou 500 kbps no meu Rio de Janeiro. Eis que, em 2011, o Napster deixa de existir como conhecemos. Nem o nome “Napster” vai permanecer, depois de uma migração em massa das contas para outro serviço.
O Napster está se tornando Rhapsody. O serviço já existia antes, e copia o agora padrão modelo de negócios no qual você paga um valor mensal para escutar tantas músicas quantas quiser, com direito a criar listas de reprodução e socializar com os demais usuários. Por US$ 10 mensais, o Rhapsody permite acesso ilimitado a todo o acervo musical de que eles dispõem.
Compradora do Napster em 2008, a Best Buy (sim, a cadeia de lojas nos Estados Unidos) bem que tentou transformar o serviço em um negócio rentável. O Napster brigou muito com a justiça americana para se manter, inclusive adotando a ideia de vender músicas sob assinatura. No fim das contas, sai de cena para uma nova forma de cobrança que parece estar dando mais certo. Afinal, Rdio, Spotify e Pandora (entre outros) são casos de sucesso justamente reproduzindo essa tática da indústria.