Tal como no mundo do cinema e da música, na indústria de videogame também existem certas modinhas. Por exemplo, no cinema estamos presenciando o ressurgimento dos filmes em 3D, um método que fascinou o cinema americano nos anos 1950 e está passando por uma renascença no momento.
Games passam por modinhas. Há alguns anos todo jogo era obrigado legalmente a conter pelo menos um momento do chamado “quick time event“, um método de cut scene interativa popularizado pela obra prima Shenmue e espalhado feito infecção genital por toda a indústria gamer. De fato, quick time event se tornaram rapidamente a versão gamer do efeito bullet time.
E uma das modas gamer que parece infelizmente ter definhado ao ponto do esquecimento são os jogos de estratégia stealth táticos. Mais ou menos como os point and click adventures, um gênero praticamente inventado pela Lucasgames (na época ainda conhecida como Lucasarts) numa época em que eles não se contentavam em apenas espremer o universo “Star Wars” ao ponto de sobrar só o bagaço.
O estilo de estratégia tática stealth (que vou sintetizar daqui em diante na sigla “ETS”, o que aliás encaixa bem com os já existentes RTS e TBS, seus primos no gênero estratégico), que surgiu no finzinho dos anos 90 como uma variação dos jogos de estratégia em tempo real. Eles inclusive explodiram mais ou menos durante a mesma época, com expoentes como Command and Conquer, Warcraft e Starcraft.
Houve na época uma porção de excelentes ETSs, sendo Commandos provavelmente o carro chefe.