Você pode ter tido uma ótima semana, ou qualquer coisa do tipo, mas se você abrir o jogo de hoje, vai se irritar. Não, eu falo sério. Super Pig é o jogo mais masoquista e desnecessariamente difícil que eu já joguei. Enquanto escrevo isso, o jogo foi terminado apenas duas vezes.
Sabe o que isso significa? Em mundo recheado de viciados que passam 20 horas por dia na frente do computador, apenas duas pessoas passaram por todas as fases. É desafio o bastante?
O pior é que o jogo nem tem uma mecânica muito complexa. Mova o porquinho com as setas e utilize espaço para pular. Você pode usar X para o turbo jump, que é um pulo na altura mínima possível.
O diferencial — deixa o jogo infernalmente difícil — é que nenhum elemento da fase é visível, além do porco e da porca. É mesmo, esqueci de contar que seu objetivo é chegar até a porquinha e salvá-la, sei lá do quê.
Voltemos à mecânica do jogo: no início de cada fase, não é possível enxergar o cenário. Para revelar os objetos você deve pintá-los com o sangue de seu porquinho. No pain, no gain, uh?
<!– <!–
Em cada fase você possui um número determinado de vidas. Após perder todas, você terá que reiniciar o level. A estratégia é posicionar cuidadosamente suas mortes. Como é um jogo masoquista, algumas fases começam com apenas UMA vida. O cara que criou esse jogo deve ter alguma frustração muito séria.
O jogo conta com 6 mundos e você pode pular uma fase muito difícil ou habilitar o God Mode, que lhe dá vidas infinitas para completar qualquer fase, mas isso não deixa o jogo tão mais fácil. Fica aí o desafio, pretendo terminar antes do final do mês.
O jogo mostra estatísticas de cada fase, como quantos porquinhos foram sacrificados, quantas pessoas conseguiram passar e quantas pessoas desistiram de ódio. Em qual desses números você se encaixa?
Joguinho masoquista da semana: Super Pig