A CNN Money fez uma entrevista bem longa com o manda-chuva do Google, Larry Page. É apenas a segunda grande entrevista de Page para uma publicação impressa desde que ele se tornou CEO, em 2011. Aqui estão alguns destaques, antes de você lê-la na íntegra.
Relacionamento do Google com a Apple:
“Eu acho que seria ótimo se todo mundo se desse melhor e os usuários não sofressem como resultado das atividades de outras pessoas. Esse é o meu model. Nós tentamos fazer com que nossos produtos estejam disponíveis para o maior número de pessoas possível. Essa é a nossa filosofia. Às vezes nos permitem fazer isso. Às vezes não.”
Críticas sobre o Plus estar grudados no Google Search:
“O que querem que façamos é construir produtos realmente incríveis e fazer isso com foco no longo prazo… Nós temos que entender qualquer coisa que vocês procurem. E as pessoas são uma coisa muito importante pelas quais vocês podem procurar… Eu acho que as pessoas não estão focadas no longo prazo. E, de novo, acho importante que, se nós procuramos fazer um bom trabalho encontrando o que as pessoas procuram, precisamos entender as coisas de uma maneira bem profunda. As pessoas são uma parte disso.”
Espremer os usuários para conseguir dinheiro:
“O fato de um telefone ter uma localização ajuda muito na monetização… Eu vejo um monte de coisas adicionais que você pode fazer num celular que você não podia fazer antigamente. E eu penso que poderemos ganhar muito mais dinheiro do que ganhamos agora… Acho que não há companhia que esteja melhor posicionada para transição e inovação em propaganda para celulares e monetização. Nós temos todas as peças que precisamos para seguir adiante.”
O futuro da busca:
“O buscador perfeito iria entender realmente o que você precisa, não importando o que seja. Ele entenderia tudo no mundo profundamente, devolvendo para você exatamente o que você precisa… Para ir ao encontro das necessidades dos usuários, quanto mais detalhados, precisos e estruturados forem os dados, melhor. Foi por isso que compramos o ITA Software, para garantir que as pessoas tivessem informações de viagem de maneira mais estruturada.”
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Imagem: Getty