Se a decisão do ministro Celso de Mello necessita de interpretações, que a opinião pública as faça. Discutir as consequências da aceitação dos embargos infringentes aos réus do mensalão é justo e democrático, assim como é justo protestar. No entanto, alguns protestos chamam a atenção quando a representação que se faz é de um luto artificial, maquiado, meticulosamente criado para navegar nas redes sociais à procura de um coro uníssono e perdido no desconhecimento dos fatos para referendá-lo. É mais uma prova clara de como a imprensa hegemônica determina, através de ações que parecem simples e inofensivas, o direcionamento das discussões sobre assuntos de extrema importância para a nação. Subentende-se que o cerco parta de todos os lados. Nesta semana o decano da Suprema Corte foi capa da Veja e apontado pela revista como o homem que deveria escolher “entre a tecnicalidade e a impunidade” e corria o “risco de ser crucificado”. Contumaz fomentadora de factóides, a Veja ultrapassou todos os limites do descrédito, do ridículo e porque não dizer,…
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