Artigo por Frederico Flores*
Formatar uma ideia de comércio online, escolher nome, identidade visual, produto, entre outros, são tarefas que exigem tempo e análise. Porém, feito isso, o empreendedor se depara com outro dilema: crio um site próprio de vendas ou entro em um Marketplace?
Para encontrar a melhor opção é preciso analisar caso a caso. Primeiramente é preciso estudar o valor a ser investido na criação de um site, assim como em ações de marketing. Em um e-commerce individual, o empreendedor precisa arcar com todo o custo sozinho. E, mesmo que consiga, ainda precisará monitorar os acessos de seu site, otimizar os investimentos em tecnologia, automatizar a maior quantidade de atividades possível e fazer toda a gestão dos custos com publicidade.
Da mesma forma, o produto a ser vendido também precisa ser levado em conta. Alguns Marketplaces são conhecidos pelo tipo de produto que oferecem, sendo especializados em segmentos específicos. Como o público de Marketplace costuma ser variado, determinados produtos podem ser mais facilmente comercializados em um site próprio. O contrário também pode ocorrer, sendo mais viável o comércio dentro de um Marketplace.
Além disso, os custos de marketing variam conforme a época do ano, campanha, perfil de clientes etc. Esta instabilidade pode fazer com que um site tenha prejuízo, mesmo vendendo muito. Por outro lado, em um Marketplace os investimentos iniciais são muito menores. A principal vantagem é a possibilidade de o lojista conseguir programar seus investimentos de forma muito mais assertiva. Dentre as despesas, há a cobrança de custo antifraude e comissão sobre venda, sendo que o valor do marketing já está incluso nas taxas. Estes valores pré-fixados garantem a previsibilidade do investimento. O que faz com que o vendedor saiba exatamente quanto lucra por venda e, assim, possa calcular melhor seus ganhos e despesas.
Por fim, optar por vender em um Marketplace, ou em um site próprio, depende, primeiramente, de conhecer e entender o produto que se pretende vender, assim como o público alvo. Por garantia, vale a pena conversar com um especialista, além de outros empresários que já atuam no comércio online. Tomadas estas precauções, resta empreender, sabendo que na internet há lugar para todos!
*Artigo por Frederico Flores, CEO e Co-founder da Ecommet
Imagem: London, England via Shutterstock
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