A NASA e a Aerojet Rocketdyne testaram seu primeiro injetor de combustível para foguetes feito através de impressão 3D. Acima, você o vê passando no teste ao criar um belo e intenso fluxo de fogo. O sucesso é uma coisa linda.
O processo usado para criar o injetor, que a NASA chama de “fabricação aditiva”, é na verdade um pouco mais incrível do que a impressão 3D tradicional, onde você apenas derrete plástico em camadas.
O método da NASA usa rajadas de laser para derreter pilhas de pó de metal. Dessa forma, criam-se gadgets que conseguem aguentar as altas temperaturas de um foguete. E se os testes continuarem bem-sucedidos, a NASA poderia em breve usar raios laser para derreter metal e fabricar uma nave inteira.
Esta tecnologia gera foguetes melhores, reduzindo a quantidade de peças envolvidas, e diminuindo pontos de possíveis falhas (explosivas). Mas não só: ela também permitirá que foguetes sejam feitos, em órbita, através de impressão 3D no futuro. E esses componentes impressos ficam prontos na metade do tempo, em relação aos métodos tradicionais, com redução de 70% no custo. A tecnologia é incrível em todo aspecto.
E quando um desses componentes impressos em 3D será testado em um voo real? Isso só deve acontecer em 2017. Mas, até o momento, tudo está correndo bem, então eles devem estar no caminho certo. As naves espaciais não disparam lasers (ainda), mas já podem ser fabricadas a laser – e isso é sensacional. [NASA]
Crédito da imagem: NASA Glenn Research Center