“Que o entretenimento online é uma grande tendência, ninguém discute, mas a questão é como fazer dinheiro com isso”, declarou Bob Wollheim, CEO da Sixpix Content, logo no começo da apresentação no La Red Innova. Para quem pensou em anúncios, Demian Bellumio, fundador e CEO da Senzari, deu outros exemplos de como fazer o entretenimento render: licenças de produtos e acessos pagos.
Para Gustavo Caetano, fundador e CEO do Sambatech, o “desafio do live”, ou seja, das produções transmitidas ao vivo pela web, é encontrar novas formas de bancar o evento com uma pressão cada vez maior. “Anúncio é sempre a primeira alternativa que a gente tem, mas existem outras alternativas. A gente está buscando experiências para criar um sistema de anúncios mais sustentável”, disse. Ele citou as compras coletivas como uma das plataformas que funcionam nesse tipo de negócio.
“Que o entretenimento online é uma grande tendência, ninguém discute, mas a questão é como fazer dinheiro com isso” – Bob Wollheim
E, faltando só dois anos para a Copa do Mundo no Brasil, não dá para pensar em grandes eventos sem ficar preocupado com a estrutura que o campeonato vai precisar. Juliana Ribeiro, diretora de vendas online do Rock in Rio, acredita que “o Brasil passa” e a demanda gerada pelo evento ainda vai gerar muita inovação nos serviços do País. Entre tantos desafios, BGustavo destaca dois: a banda larga e a produção de vídeos. “Brasileiro já nasce vendo vídeos, cresce assistindo Tv Globinho. Quanto mais banda larga, mas vídeos se assiste”, concluiu.