A evolução e a transformação que toma conta das Empresas, afetará as carreiras em dois eixos chaves, resultando num quadrante:
1) O que será eliminado;
2) O que será substituido;
3) O que será incrementado; e
4) O que será criado de novo.
Compartilho a seguir o que apresentamos e debatemos no Open Coffee de maio, e aproveito para elaborar um pouco na questão das mudanças que vão alcançar também a carreira. Sim – é isso mesmo. Ou você acha que mudaria tudo e a carreira profissional ficaria intacta? Claro que não.
Para melhor entender e aprofundar a análise, batizei cada quadrante, como segue (veja se está apropriado o nome e a caracterização e comente):
Quadrante 1 – Dilbertianismo (Eliminar/Substituir)
Debaixo dessa categoria identifiquei pelo menos três grandes tópicos que serão substituidos ou eliminados totalmente do ambiente de trabalho e do processo produtivo. São eles: a) O Princípio do cubículo (hierarquia, comando e controle e obediência cega); b) CLT (contrato de trabalho mais flexível, não ortodoxo, com cláusulas em equilíbrio); c) Campanhas de incentivo e esforços motivacionais.
Quadrante 2 – Poder Efetivo (Criar/Desenvolver)
Nesta categoria temos uma noção abrangente e geral voltada para o Empreendedorismo Comunitário, em contrapartida ao jeito antigo de caixinhas de organograma e descrição de função. Uma economia dependente cada vez mais da Inovação Criativa via demandar uma dose de iniciativa e autonomia.
Quadrante 3 – Dependência Mútua (Minimizar)
Agora em novas base, a relação Empresa + Individuo, minimiza os significados e desdobramentos de: empregado, dispensa, headcount, processo seletivo tradicional, uso de currículos, e a remuneração fixa, entre outros. Passa a ter peso o empreendedorismo, a remuneração variável, a conexão por recomendação e indicação, o peso de reputação pessoal, entre outros.
Quadrante 4 – Paixão (Maximizar)
Nesta categoria temos um novo tipo de trabalhador que se conecta com a Empresa e com o serviço por causa e em função da paixão. Nada de imposição, cumprir tabela, cinismos ou aparências mantidas. Ou é ou não é – nada de meio termos. Cada vez mais será reconhecido que realmente o que vale é a solução endógena – ou seja o que está no interior da pessoa.
Preparados para as mudanças?