Aron Krause Litvin (Estúdio Nômade), Luis Fernando Guggenberger (Vivo), Luis Otávio Ribeiro (Catarse), Sandro Magaldi (TV1) e Marina Miranda (Mutopo) chegaram à Arena Y para discutir os novos modelos de gestão e negócio. Crowdfunding, crowdsourcing… Esses novos modelos funcionam? Apesar de comuns em outros países, não são todos os empreendedores brasileiros que já aceitaram os “modos crowd” de braços abertos. E então fica a dúvida: como mobilizar as pessoas com um conceito novo? “Na verdade, isso nem é tão novo. O Crowdsourcing é antigo e sua melhor definição é o Getty Images, que preferiu comprar o Thinkstock, até então o principal concorrente, ao invés de competir. Uma vez, ouvi de uma pessoa da Getty Images: ‘se o mundo for canibalizado, é melhor que eu faça parte dele’. As mudanças estão vindo de maneira rápida e as grandes empresas estão percebendo isso”, afirmou Marina Miranda.
Mas aqui as coisas ainda não funcionam assim. Luis Otávio Ribeiro contou que quando decidiu montar o Catarse, não teve apoio de muitas pessoas. “No começo, as pessoas falavam que o crowdfunding não daria certo. No Brasil, as pessoas não tem cultura de colaborar com projetos. O Catarse começou com quatro projetos. E essas pessoas serviram de exemplo para outras pessoas colocarem seus projetos”, disse. “Ter casos de sucesso tangibiliza minha proposta de valor. Existe uma visão clara de que alguma coisa está acontecendo”, complementou Sandro Magaldi. E Sandro não está errado. Basta observar como as marcas estão lançando suas campanhas. “Veja a Rufles e a Fiat, por exemplo, pediram a colaboração dos consumidores para lançar novos produtos. A nossa geração quer propor novas formas de se comunicar”, disse Aron.