Talvez pelo nome você não se lembre, mas qualquer um que tenha acessado a web por mais de dez minutos muito já se deparou com letras tortas seguidas de um formulário que lhe pede para repeti-las. O CAPTCHA é um pouco irritante e parece trivial, mas essa tecnologia vem ajudando a digitalizar livros e serviu de base para um projeto que pretende traduzir a web. Ambicioso? Sim, mas Luis von Ahn sabe do que está falando.
CAPTCHA é a abreviação de “Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart” (Teste de Turing Público Completamente Automatizado para Diferenciar Humanos e Computadores). Ele foi criado por Luis e mais três colegas da Carnegie Mellon em 2000 para separar humanos de robôs na web. Sites que oferecem formulários podem sofrer ataques de scripts que os preenchem e, dependendo da natureza do site, causam estragos bem feios, seja excesso de spam (blogs, fóruns), seja esgotando os recursos do servidor.