Todos os sinais apontam para o grafeno – a substância mais fina e forte que existe – se tornar o supermaterial que leva a humanidade ao futuro que sonhamos. De transistores impossivelmente rápidos a tirar mau cheiro do pé, parece não haver limite para o potencial do grafeno.
Converter água do mar em água potável da maneira mais eficiente possível é só um dos seus truques.
O processo, desenvolvido por pesquisadores do MIT, envolve passar a água do mar por um filtro de grafeno com um átomo de espessura. Este filtro é repleto de pequenos orifícios grandes o bastante para a água passar, mas pequenos o bastante para reter as moléculas de sal. Isto é basicamente osmose inversa, o que não é novidade, mas devido à incrível espessura do filtro de grafeno, este método é de 100 a 1.000 vezes mais eficiente que as formas convencionais. De cem a mil vezes!
Hoje, tirar sal da água é um processo trabalhoso e caro. E o grafeno pode, de repente, abrir 97% da água do planeta – que é salgada – para consumo humano através da dessalinização.
Dizem até que se passar água pelo grafeno usando o mesmo processo, ela vira vinho. Bem, é o que dizem por aí. [Nano Letters via PhysOrg via Geekosystem]
Imagem via Cohen-Tanugi and Grossman/American Chemical Society