Faltam pouco mais de dois anos para começarem as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Oficiais do Comitê Olímpico estão fazendo um balanço para ver o nível de preparação da cidade. Obviamente, o Rio não está pronto. Mas há como vencer esse atraso? A cidade consegue resolver tudo (ou quase) até lá?
Reunimos aqui os relatos recentes sobre os preparativos. Eis o que está pronto (ou não) no Rio, e o que pode ser feito para resolver os problemas.
A água
A maior parte das discussões das últimas semanas estiveram centradas em torno da água do Rio – especificamente, a Baía de Guanabara, onde serão realizados os eventos de vela e windsurf. Em 7 de maio, a Associated Press obteve uma carta de autoridades ambientais brasileiras relatando que a baía não estará limpa a tempo para os Jogos Olímpicos. Em vez disso, segundo a carta, vai demorar mais uma década para conter a poluição de forma suficiente.
Uma semana depois, um biólogo chamou o local de uma “verdadeira latrina”, perigosa para os banhistas e cheia de lixo, e o New York Times publicou uma reportagem em vídeo sobre o estado da baía, detalhando como aspirantes olímpicos precisam lidar com esgoto bruto, móveis descartados, carcaças de animais (e de humanos, segundo Lars Grael) e outras formas de lixo.