Bairros do mundo todo preservam em suas ruas pequenas vendas e mercearias que sobreviveram ao tempo e, principalmente, à chegada das grandes redes de supermercados. Se, no passado, estes estabelecimentos comerciais eram frequentados pela maioria das donas de casas a fim de abastecer suas despensas, hoje seus proprietários buscam alternativas para não ser “engolidos” pela concorrência dos gigantes.
Exemplo disso é a iniciativa de um grupo formado por 300 proprietários de pequenos armazéns espalhados pelo Chile. A fim de trocar experiências para sobreviver diante da invasão das redes de varejo, eles se mobilizaram para criar o site Club Almacen.
Sob o lema “modernização dos armazéns do Chile”, a página funciona como uma manual para avaliação do setor e da concorrência, além do intercâmbio de soluções e dicas de serviços e produtos que podem atrair a freguesia. De acordo com informações do jornal Nación, um software para a criação de lojas online também está à disposição dos participantes do clube.
Entre as iniciativas apresentadas no site estão a de vendinhas chilenas que acabaram se especializando na receita de um produto exclusivo, vendido a preços especiais, e de comerciantes que instalaram caixas eletrônicos, cabines telefônicas e máquinas de café em suas lojas. Outras ainda buscaram na essência do micro comércio de bairro o segredo para arrancar consumidores dos imensos corredores dos supermercados: o atendimento personalizado, quase familiar.