Um dos grandes anúncios do Google ontem foi o Material Design, a nova linguagem de design da empresa, que passará a ser utilizada em praticamente em todos seus novos produtos e serviços, principalmente o Android.
Com um design meio flat, leve e bastante colorido, a linguagem agradou bastante gente. As animações também estão mais impactantes aproveitando todo o conteúdo possível. Nas palavras do próprio Google:
“Design é a arte de criação considerada. Nosso objetivo é satisfazer a esse diverso espectro das necessidades humanas. Assim como essas necessidades evoluem, nossos designs, práticas e filosofias também.
Nós nos desafiamos a criar uma linguagem visual de nossos usuários que sintetize os princípios clássicos do design com inovação e possibilidade de tecnologia e ciência.
Isso é o Material Design”.
Com base em tudo isso, o Google resolveu resumir todas as ideias por trás de seu novo conceito em 9 princípios que norteiam a nova identificação da empresa. Veja:
1) Material é uma metáfora
Como uma metáfora material é uma teoria de unificação de um espaço racionalizado e um sistema de movimento. Nosso material está baseado em realidade tátil, inspirada em nosso estudo de papel e cante, ainda aberto a imaginação e mágica.
2) Superfícies são intuitivas e naturais
Superfícies e beiradas oferecem dicas visuais que estão ligadas a nossa experiência de realidade. O uso de características familiares que dialogam diretamente com as partes primárias de nosso cérebro e nos ajuda a entender tudo rapidamente.
3) Dimensionalidade garante interação
Os fundamentos de luz, superfície e movimento são a chave para transmitir como objetos interagem. Luzes realísticas mostram costuras, dividem espaços e indicam partes em movimento.
4) Um design adaptativo
Um único e secreto design que organiza interações e espaços. Cada dispositivo reflete uma visão diferente do mesmo sistema oculto. Cada visualização é costurada para se ajustar em tamanho e proporção para aquele dispositivo. Cores, iconografia, hierarquia e relações espaciais permanecem constantes.
5) Conteúdo é negrito, gráfico e intencional
Design em negrito cria hierarquia, significado e foco. Escolhas de cores deliberadas, imagens ponta-aponta, tipografia em larga escala, e espaços em branco intencionais criam imersão e claridade.
6) Cor, superfície, iconografia e ações enfáticas
A ação do usuário é a essência da experiência em design. As ações primárias são pontos de inflexão que transformam todo o design. A ênfase deles faz toda funcionalidade imediatamente aparente e oferece pontos chave para o usuário.
7) Usuários começam as mudanças
As mudanças na interface derivam da energia das ações do usuário. Movimentos que aparecem em cascata depois de toques do usuário respeitam e reforçam que o usuário é quem dá o pontapé inicial.
8) Animações são coreografadas em um único estágio
Todas ações têm lugar em um ambiente único. Objetos são apresentados ao usuário sem quebrar a continuidade da experiência mesmo quando eles se transformam e se reorganizam.
9) Animações oferecem significado
Animações são o meio mais significativo e apropriado para manter continuidade. Feedbacks são tênues, apesar de claros. Transições são eficientes, ainda que coerentes.
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