Hoje me perguntaram se eu iria na Parada Gay de São Paulo e aí me perguntei se encontraria por lá gente do mundo de startups. Independente de saber quem estaria ou não na avenida, dá pra ver que a comunidade gay é forte na cena startup.
Este não é um post para dizer que startup é coisa de gay. A maioria nesta cena é heterossexual. Também não se trata de identificar que é ou deixa de ser, mas vale rever alguns famosos que já fizeram seu outing:
- Peter Andreas Thiel: alemão que co-fundou (e co-investiu) o PayPal, assumiu as finanças (e co-investiu) do Facebook, gerencia o Founders Fund, ajudou a idealizar Friendster e Youtube, escreve no Wall Street Journal e na própria Forbes, revista dos mais ricos;
- Chris Hughes: co-fundou o Facebook, coordenou a campanha online do presidente Obama, fundou o Jumo;
- David Geffen: o gay mais rico do mundo fundou a Geffen Records e lançou John Lennon, Elton John, Cher, entre muitos outros. Sócio de Steven Spielberg na DreamWorks;
- Bruce Wayne Bastian: criou o WordPerfect, processador de textos mais famoso do mundo até os anos 1990;
- Tim Gill: criou a Quark Inc com empréstimo do pai e ficou rico com o QuarkExpress, um dos software de editoração e produção gráfica mais usados no mundo.
A lista, claro, é maior inclusive no Brasil. Mas, de novo, não se trata de apontar, diferenciar, discriminar quem é ou não é. Afinal, o assunto ainda é tabu no país da diversidade e da alegria.
Veja ainda: funcionários do Linkedin e do Google participando da campanha “It gets better” (em que homossexuais “mais velhos” contam para os adolescentes que eles não precisam aderir à onda de suicídio causada por bullying, pois “tudo melhora”).