2010 foi o ano em que a Pepsi mudou o foco de mídia da TV para mídias sociais, incluindo a decisão de não anunciar mais no Superbowl. Só projeto Refresh distribuiu US$ 20 milhões em prêmios para ideias para melhorar o mundo e não dá para dizer que foi um fracasso: 80 milhões de votos nas ideias, 3.5 milhões de fãs no Facebook e pouco mais de 60 mil leitores no Twitter numa das maiores verbas investidas em mídia social da história. (se não a maior)
Só que este mês o Wall Street Journal divulgou resultados do ano para Pepsi e Diet Pepsi e o blog Ad Contrarian apontou o dedo: as duas marcas juntas perderam quase meio bilhão de dólares em venda, incluindo a queda para terceiro lugar no ranking de refris americanos pela primeira vez em ninguém-lembra-quantos anos, com a Diet Coke passando para o segundo lugar. A Pepsi já declarou que planeja voltar aos tiros de canhão big-media no meio deste ano (verão americano), assumindo o desapontamento com a iniciativa.
A discussão está aberta entre defensores e detratores das mídias online. A Pepsi deveria ter tirado dinheiro da TV ou simplesmente aumentado a verba total? As mídias sociais não são capazes de aumentar vendas? A campanha era simplesmente ruim? Dá pra tirar algum aprendizado destes resultados?
Disclaimer: trabalho em uma agência que atende Coca-Cola e fui até capaz de não fazer o trocadalho “mídia social não é a última Coca-Cola do deserto”. Ah, droga, fiz!
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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