Mais de xxxx pessoas já morreram na epidemia deste ano de Ebola na África Ocidental. A Organização Mundial de Saúde diz que quase todas as xxxx infecções confirmadas ou suspeitas resultam da transmissão de ser humano para ser humano. Em meio a encontros de emergência da OMS e esforços frenéticos de contenção, onde está a vacina do Ebola?
A boa notícia é que uma vacina experimental existe, e o Instituto Nacional de Saúde dos EUA começou a testá-las em humanos recentemente em resposta à crise africana. A má notícia é que, na melhor das hipóteses, a vacina não estará disponível antes do fim deste ano, talvez não antes de 2015. Culpe a raridade do Ebola, seu desaparecimento por anos, e o fato de que as doenças se espalham rapidamente, enquanto as vacinas demoram para chegar.
O que já temos
A vacina experimental do Centro de Pesquisa de Vacinas do Instituto Nacional de Saúde dos EUA foi desenvolvida em parceria com a Okairos, uma desenvolvedores de vacinas suíço-italiana pertencente à gigante farmacêutica GlaxoSmitKline, que desenvolve uma vacina para o Ebola desde 2013, ou seja, antes da epidemia atual. Essa vacina foi aprovada para testes urgentes em humanos, com os dois primeiros pacientes recebendo doses no começo de setembro.
O Instituto Nacional de Saúde descreve a vacina como “um vetor adenovírus de chimpanzé […] no qual dois genes Ebola foram inseridos.” Em outras palavras, a vacina coloca o DNA do Ebola dentro de uma casca derivada de um vírus que infecta chimpanzés, mas não humanos. Esse vírus insere sua carga genética nas células hospedeiras, sem se replicar loucamente da forma de vírus de doenças fazem.