A Microsoft / Nokia anunciou que irá demitir 18 mil funcionários no período de um ano – a maioria nos próximos 6 meses. Dos 18 mil, 12.500 são da força de trabalho da Nokia.
A decisão significa uma redução de 14% da força de trabalho da companhia, que conta com 127 mil funcionários. Analistas previam um corte menor, na margem de 10%.
O movimento foi tomado em nome da inovação, da eficiência e da produtividade. “Nós estamos em uma indústria competitiva que se move rapidamente e a mudança é necessária”, justificou Stephen Elop, ex-CEO da finlandesa Nokia, vendida no ano passado à Microsoft por US$ 7,17 bilhões, em email aos trabalhadores.
“A redução da nossa força de trabalho é dirigida principalmente por dois objetivos: simplificação do trabalho e alinhamento de sinergia e estrategia com a Nokia Devices e Nokia Services”, cravou Satya Nadella, CEO da Microsoft, escolhido para ocupar o cargo em março deste ano, também em email aos funcionários.
Com isso, eles dizem que irão apostar em inovações disruptivas para vencer a batalha entre os smartphones caros; e em baratear custos e aumentar o portfólio de smartphones baratos da linha Lumia. Os chamados Nokia X, lançados este ano e que funcionavam com uma versão modificada do Android, serão descontinuados.
Pretendemos ajustar o tamanho das nossas operações de manufatura para se alinhar com nossa nova estratégia e aproveitar as vantagens de oportunidades de integração. Queremos focar a produção de telefones principalmente em Hanoi, continuando também em Beijing e Dongguan.
A curto prazo, iremos focar em dirigir o volume da linha Lumia em áreas onde já somos bem-sucedidos hoje em lugar de fazer novos mercados para o Windows Phone.
“Tomar tais decisões é difícil, mas necessário”, diz Nadella. “É importante notar que, enquanto estamos eliminando cargos em certas áreas, criaremos outros em outras áreas estratégicas”, continua.
“Minha promessa a vocês é que passaremos por esse processo da forma mais atenciosa e transparente possível. Nos acertaremos com todos os funcionários impactados por essas mudanças, assim como ajudaremos na transição de trabalho em muitos locais. Todos podem esperar serem tratados com o respeito que merecem por suas contribuições a essa empresa”.
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