Para quem tem conexões melhores, vídeos e imagens em alta resolução; para quem acessa à web mais lentamente, dar preferência por anúncios que incluam apenas texto.
Essa é a possibilidade que o Facebook acaba de criar com uma nova opção de segmentação dos seus anúncios, que vai funcionar de acordo com a qualidade da conexão de dados do público alvo.
Dessa forma, os anunciantes podem limitar o alcance de conteúdos que consomem muita banda para aquela parte do público que se conecta via 4G, por exemplo, e deixar anúncios mais leves para quem reside em mercados emergentes, onde o serviço de telefonia móvel não é tão bom assim.
Segundo o AdAge, essa opção de segmentação estará disponível em todos os modelos de anúncios do Facebook, inclusive os vídeos com autoplay, e vai funcionar em conjunto com qualquer outra regra de segmentação escolhida pela equipe de planejamento das marcas.
Mais do que uma forma de não detonar com a banda disponível dos usuários, o Facebook quer criar incentivos para que marcas de países em desenvolvimento, como Índia e Tailândia, se interessem em investir parte da sua verba publicitária na rede social. Enquanto EUA, Canadá e Europa foram responsáveis por cerca de 72% da receita gerada por anúncios no 2º trimestre, essas regiões respondem por apenas 38% dos usuários ativos mensais do Facebook.
Claramente uma oportunidade que estava sendo perdida em outros mercados, que hoje apresentam uma taxa de crescimento 4x maior do que a América do Norte e Europa juntas, tudo isso feito a partir de celulares e conexões que nem sempre são tão boas quanto nos países desenvolvidos. Com a nova segmentação, o que se espera é que marcas em países emergentes se interessem em anunciar na rede social.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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