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Redes sociais, sociais, pero no mucho?


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O recente anúncio do lançamento da versão do aplicativo
de compartilhamento de fotos Instagram para o sistema Android – até então só
disponível para o sistema IOS, da Apple – trouxe junto uma repercussão
interessante e ao mesmo tempo contraditória nas redes sociais, demonstrando
características que podemos chamar de elitistas por parte de um número razoável
de usuários e que, de certa forma, vão de encontro ao que a web 2.0 tem de mais bacana: o seu caráter absolutamente social.

Ter um dispositivo da Apple como um iPhone ou um iPad é
considerado cool. Coisa de gente moderna e antenada. É hype e só essa turma
tinha acesso ao Instagram. Agora a base pode se expandir para novos 27 milhões
de usuários de Android. Na prática, isso é uma popularização do aplicativo. Só
de pensar eu mesmo dou risada da enxurrada de fotos com os conhecidos efeitos e
filtros que irão inundar as redes sociais. Mas isso não é motivo
justificável para querer impedir o acesso de milhões de usuários ao aplicativo
que é fenômeno de crescimento e sucesso.
Somos um país com características interessantes
no uso da internet e redes sociais. Somos early adopters de novas tecnologias.
Somos campeões em tempo utilizado na internet. Adoramos redes sociais e por
essas bandas ter um grande número de amigos, followers, fãs e afins é sinal de
prestígio. Nos conectamos a pessoas que mal conhecemos ou que não falamos há
anos e continuamos não falando. Queremos ser sociais, mas ao mesmo tempo queremos
ser únicos e exclusivos. Isso é paradoxal.
Para os marqueteiros de plantão é uma oportunidade de entender
essas manifestações como um reforço de uma tendência ou de uma aspiração de
parte da sociedade em se diferenciar, sentir-se pertencente a uma elite. Não
apenas financeira, mas intelectual, cultural, tecnológica. Quem for rápido
já deve estar pensando em novas redes, clubes de compra VIP, produtos e
serviços que alimentem essa fome de ser parte do todo e ao mesmo tempo não ser
mais um pixel na multidão.
Por outro lado queremos uma internet livre e libertária.
Não queremos pagar por conteúdos. Queremos acesso ilimitado 24 horas por dia.
Queremos interagir, opinar, conversar, reclamar, exigir, pesquisar, colaborar,
nos informar e até namorar pela internet. É possível fazer tudo isso e ao mesmo
tempo desejar a restrição do acesso a uma nova tecnologia ao nosso pequeno
grupo inteligente e descolado? O que queremos, afinal, é uma internet social, pero
no mucho
?
Por Luiz Semine, publicitário, redator e roteirista.
@luizsemine

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