Ontem a Samsung anunciou em Manaus (AM), seus planos de Pesquisa & Desenvolvimento na cidade. Entre as novidades, destacaram-se a inauguração do SIDIA (Instituto de Desenvolvimento para Informática da Amazônia),, e a criação de uma segunda unidade do OCEAN.
O SIDIA existe desde 2003, mas só foi inaugurado oficialmente nesta semana. Ele conta com mais de 420 funcionários, sendo que os laboratórios estão em expansão e pretenden contratar mais 1m0 pessoas até o fim do ano.
Um dos principais “filhos” do SIDIA é o Black River, um estúdio de games batizado em homenagem ao Rio Negro, que fica na região. É o primeiro estúdio de games da empresa fora da Coreia do Sul e conta com 22 funcionários – apenas são 4 manauaras, o resto da equipe tem 4 norte-americanos e mais 14 indivíduos de outras regiões do Brasil.
A Samsung diz que o objetivo não é produzir hits como Angry Birds, mas games desenvolvidos especialmente para os smartphones e tablets da companhia para que consigam mostrar o potencial de seus hardwares. É a estratégia da sul-coreana para agregar valor em serviços de seus produtos sem depender do Google.
Eles já lançaram um jogo, o Galaxy 11: invasion. O game, estilo endless runner (pense em Temple Run), teve apenas 4 mil downloads e foi inclusive retirado da Google Play. Vale destacar que ele participou da gigantesca campanha da Samsung na Copa do Mundo.
Independente dos números, a empresa se comprometeu a lançar de 1 a 2 jogos por anos.
Ocean
A empresa também anunciou sua segunda unidade do OCEAN , centro de treinamento para desenvolvedores que oferece cursos gratuitos. Enquanto a primeira fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima, um dos principais centros econômicos de São Paulo, a segunda ficará o campus de Engenharia da UEA (Universidade do Estado do Amazonas) – a parceria oferecerá cursos de extensão aos alunos.
A unidade também receberá o investimento de Pesquisa & Desenvolvimento da sul-coreana, que só esse ano aportou US$ 6,3 bilhões no setor. Quase 26% de seus funcionários trabalham nos 33 centros de P&D espalhados em 13 países.
Em Manaus, um dos focos será o Tizen, o sistema operacional baseado em Linux que está sendo desenvolvido pela Samsung e deverá ter o foco um tanto voltado a werables e dispositivos conectados à Internet das Coisas.
A filial manauara teve início no dia 14 de junho e atraiu mais de 30 turmas, que somam 365 alunos, em apenas 2 meses. Em São Paulo, foram 100 turmas em 4 meses.
*Via Canaltech e TecMundo. O Startupi não foi convidado a ir a Manaus.
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