Em junho de 2007, foi ao ar nos Estados Unidos o último episódio de Família Soprano. A partir daqui, a leitura deste post corre por sua conta e risco de encontrar spoilers pelo caminho, especialmente se você não assistiu à série.
A última sequência mostra Tony Soprano em um restaurante, acompanhado por Carmela e A.J., aguardando a chegada de Meadow, que está do lado de fora tentando estacionar o carro. Enquanto isso, o lugar está cheio de figuras suspeitas, criando um clima duvidoso, de que algo está prestes a acontecer. O que vem a seguir, então, é o som de alguém abrindo a porta do restaurante, a câmera fechando em Tony e a tela ficando escura. Segundos depois, começam a rolar os créditos, deixando uma pergunta sem resposta: afinal, Tony Soprano morreu naquela noite?
Ao longo dos últimos sete anos, David Chase – o criador da série – se negou a responder esta pergunta, inclusive ficando bastante incomodado com a obsessão das pessoas em colocarem um ponto final, como se isso fosse mais importante do que a história em si, construída ao longo de seis temporadas, 86 episódios.
Até que, recentemente, em um bate-papo com a jornalista Martha P. Nochimson, ela arriscou um “Tony morreu?”A resposta veio, lacônica, após mais uma reação irritada de Chase. “Não. Ele não morreu”.
A história toda foi publicada por Martha hoje, no site Vox, que traz uma belíssima análise da obra e estilo de David Chase. A íntegra, em inglês, você confere aqui.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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