As bailarinas são ao mesmo tempo um símbolo de graça, beleza e muito esforço. Quem já conheceu uma bailaria profissional sabe o quanto pode ser desgastante tentar fazer o movimento correto, manter as pernas firmes, girar com delicadeza.
Ensinar ballet também não é fácil. Como mostrar onde o movimento saiu errado, ou que detalhe a profissional precisa melhorar?
As sapatilhas Electronic Traces, criadas por Lesia Trubat, ajudam exatamente nesse sentido. Cheia de sensores costurados na sola e na ponta, essa sapatilha evidencia onde existe maior pressão e qual foi o movimento executado, deixando claro se o passo foi feito da maneira correta e se a perna manteve os movimentos certos durante toda a coreografia.
Ao final do ensaio, a bailarina que estiver usando a sapatilha eTraces pode conferir a versão visual dos seus movimentos, e até mesmo compará-lo com o resultado obtido por uma outra colega, detalhando graficamente cada um dos movimentos feitos.
Além de auxiliar no ensino e no treino de ballet, a sapatilha eTraces também permite criar uma relação artística com a dança – além de observar os movimentos das bailarinas, é possível ver a dança transformada em traços artísticos, como se os pés fossem pincéis em uma tela.
Lesia Trubat afirma que, a princípio, a eTraces é apenas um conceito, focada no uso por bailarinas. No entanto, ela acredita que outras danças também podem ser beneficiadas pela tecnologia, que também pode ser, no futuro, usada para dar aulas de forma remota.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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