Quem trabalha com mídias sociais pode ficar o tempo todo no Twitter? Como estabelecer limites para quem precisa ficar conectado durante o expediente? Essa foi a discussão proposta para Maira Habimorad, da Cia de Talentos, e Rogério Cher, da Faap. Para Maira, as redes não podem prejudicar a produtividade do funcionário: “Se é ferramenta tem que estar ali para facilitar seu trabalho”. Mas esses recursos não servem só para ajudar, mas criam necessidades e novas formas de se relacionar com pessoas e empresas.
Um dos sintomas dessas mudanças é a separação entre pessoal e profissional. “Ninguém toma decisão de carreira. As pessoas tomam decisão de vida. O que você decidir para sua carreira impacta sua vida e o que decidir para a vida afeta sua carreira”, disse Rogério. E isso não é apenas uma tendência, é uma exigência do mercado, como Maira explicou. “Cada vez mais o mundo exige que você seja um só. Que faça o que fala e diga o que faz”, disse.
E, para lidar com tanta pressão, só há uma saída: motivação. Maira destacou a importância de sempre lembrar porque você está trabalhando, qual o sentido de tanta dedicação. “No final do dia, status e dinheiro não vão te mover, o que vai te mover é propósito e motivação”, completou. Para Rogério, mais que motivação, é preciso amar o que se faz: “Durante o dia, você tem roupantes de amor pelo seu trabalho? É, amor mesmo!”.
“Cada vez mais o mundo exige que você seja um só. Que faça o que fala e diga o que faz” – Maira Habimorad