X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Somos capazes de doar o que aprendemos?


Nas últimas semanas estou engajado a me fazer perguntas poderosas para que a partir de 2013 eu siga definitivamente um caminho totalmente único em direção a minha liberdade. Durante este período de incubação da minha mente aprendi algumas coisas interessantes. Aprendi que se desejo liberdade para mim, preciso concedê-la aos outros. Também aprendi que liberdade é estar de coração, mente e alma livres e que é impossível não ser escravo do mundo se nossa mente ainda é escrava dos nossos desejos e apegos. Apesar deste aprendizado, ainda não consegui responder a pergunta sobre como tornar o meu ofício uma revolução, mesmo sentindo que chego próximo da resposta com as conclusões que escrevo a seguir.

SER UMA REVOLUÇÃO
A frase de Gandhi “Seja você a diferença que deseja para o mundo”, sempre tocou a minha alma e sempre a tive como um lema para a minha vida. Gandhi foi um cara surpreendente e durante muitos séculos ainda tocará a alma de tantos outros seres humanos que viverem no nosso planeta. No entanto, de uns tempos pra cá, aprendi que fazer a diferença no mundo não é algo alcançável e tampouco deve ser almejado. Digo isto porque não devemos, altruisticamente, no meu entender, almejar ser diferente das outras pessoas. Querer ser a diferença, para mim, hoje, é achar que é a última bolacha do pacote ou o gás do refrigerante. É se achar demais. Acredito que devemos almejar ser iguais. Abraçar as ditas “diferenças” com igualdade, recebendo a fúria e o carinho com a mesma intensidade de amor.

Gandhi foi um revolucionário do seu tempo, mas hoje precisamos de uma nova e maior revolução. Uma revolução que derrube sistemas de pensamento pela raiz sem olhar qualquer diferenças.

ESTOU FAZENDO UMA REVOLUÇÃO?
Até hoje o que fiz no meu caminho como empreendedor foi basicamente tomar coragem para sair de um emprego e abrir uma empresa que, apesar de toda motivação para fazer uma revolução no seu mercado, se tornou uma empresa que faz aquilo que as outras empresas fazem com algum diferencial. De fato, a Noxion presta um serviço bacana, mas não há qualquer indício de revolução na sua estrutura. Lá, eu atendo pessoas que querem criar sites em WordPress e apesar de entregar um serviço de boa qualidade, paro por aí. Quando comparo ela com as outras empresas, noto que fazemos o mesmo que as outras: entregamos um serviço que os clientes esperam com a qualidade e tempo acordados e ponto. Às vezes tem um projeto que atrasa, outro que adianta, um que sai melhor do que o cliente imaginava e outro que tem falhas na comunicação e desagrada um pouco na entrega nos fazendo correr atras do prejuízo. E ainda assim a Noxion é a empresa com melhor portfolio de sites em WordPress do Brasil.

Ok, Marcos, então qual é o problema?

O problema é que não existe revolução. A minha empresa não vai mudar a maneira como o mercado trabalha, não vai quebrar as pernas de nenhuma companhia e tampouco vai avançar anos à frente em melhorias no mercado onde atua. Este blog também sofre do mesmo problema. Ele serve mais como terapia para mim do que impulsionar realmente empreendedores a serem revolucionários, mesmo já tendo motivado alguns a saírem das suas zonas de conforto para empreender como fizeram o Thiago Nascimento e o Ricardo Dantas do Bloompa.

O motivo da minha insatisfação com os meus negócios é que eles são fruto do conceito “imbecil” em que fomos domesticados de que um conhecimento é de propriedade daquele que o possui. Desta forma, montei o modelo de negócios das minhas empresas sem levar em consideração o quesito revolucionário que hoje busco responder.

    Deixo algumas perguntas para você enquanto continuo minhas reflexões:

  • Como criar um modelo de negócios capitalista-comunista?
  • Como fazer do nosso ofício uma revolução?
  • Qual a revolução primordial intrínseca a todas as outras revoluções?

Para finalizar, vou compartilhar aqui uma pequena história bem interessante criada para exemplificar o que é um Bodhisattva que, em tradução literal do sânscrito significa, “ser de sabedoria” na cultura budista. A história é sobre três pessoas que estão andando por um deserto. Cansadas e com sede, elas espiam um muro alto à frente. Elas se aproximam e circulam o muro, mas não enxergam entrada ou porta. Uma sobe nos ombros das outras, olha para dentro, grita “Eureka” e pula para dentro. A segunda, em seguida, sobe e repete as ações da primeira. A terceira laboriosamente sobe o muro, sem assistência e vê um luxuriante jardim. Ele tem água fresca, árvores, frutos, etc. Mas, em vez de saltar para o jardim, a terceira pessoa salta de volta para o deserto e procura andarilhos para falar sobre o jardim e como encontrá-lo. A terceira pessoa é o Bodhisattva.

Se eu entro no jardim e me isolo do mundo com um muro alto, deixo de usufruir de talentos e experiências grandiosas das outras pessoas que estão fora do muro. Ambos sofremos. Eu sofro com o meu exílio e o outro sofre com o seu pesar. Quando nos encontramos, em mim se desperta um sentimento de culpa por ter-lhe infringido aquele mal, e no outro, um sentimento de desejo por querer tomar a minha posição dentro do muro.

Para bom entendedor, meia palavra basta. Qualquer semelhança com a realidade das grandes capitais do mundo hoje em dia não é mera coincidência.

cac insistimento d WdqtTZIU

cac AbsvkfmRUI

Via RSS de Insistimento

Leia em Insistimento

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot