Afinal, de onde viemos? Para onde vamos? Será que vai ter Wi-Fi lá? Para responder às maiores questões a respeito da origem da vida do universo, o Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e o Instituto de Estudos Teóricos de Heidelberg irão utilizar um supercomputador de 1.024 núcleos, capaz de simular os 14 bilhões de anos do universo em “alguns poucos meses”.
Batizado de Odyssey, a super-máquina usará um software chamado AREPO para criar uma simulação parcial da criação do universo, do Big Bang a formação de galáxias, estrelas e planetas, individualmente. De acordo com o comunicado em que apresentam a iniciativa, os responsáveis afirmam que, caso fosse feita em computadores doméstico, o mesmo experimento poderia tomar “milhares de anos”.
Produzido pela Dell para a universidade de Harward, o supercomputador Odyssey é um pouco mais potente que o computador pessoal que foi vendido nos anos 80. Em atividade desde 2008, é equipado com 4096 núcleos com capacidade de processar até 38.2 petaflops de informações. Por conta de sua construção modular, foi possível para os pesquisadores dedicarem 25% de sua força para o experimento, que ainda não tem nada para acabar.
Para ter uma ideia do que é uma simulação da origem do universo, veja o vídeo abaixo. Nos próximos meses, missão do AREPO e Odyssey será detalhar ainda mais esses dados, aumentando sua resolução e precisão dos dados.
Com informações: Engadget
Supercomputador com um simples objetivo: recriar origem do universo em “alguns meses”