Ontem à noite, a notícia da morte de Robin Williams pegou o mundo de surpresa. Apesar de todos os problemas do artista – sua luta contra o vício em álcool e drogas era a mais conhecida -, um final tão triste para alguém que nos trouxe tantas alegrias é sempre difícil de processar. Especialmente para quem cresceu assistindo aos seus filmes e, de alguma maneira, aprendeu muito com eles.
A primeira coisa que me vem à mente quando penso nos filmes de Robin Williams é que a maioria sempre tinha uma mensagem otimista. O russo tentando se acostumar aos hábitos norte-americanos em Moscou em Nova York, o locutor de rádio que tenta fazer os soldados se esquecerem dos horrores da guerra por alguns minutos em Bom Dia, Vietnã, o professor que todos nós gostaríamos de ter em Sociedade dos Poetas Mortos, o pai que encarna uma velhinha para ficar perto dos filhos em Uma Babá Quase Perfeita, o médico que acredita que rir é o melhor remédio em Patch Adams… Isso só para citar alguns entre os mais de 100 filmes e séries em que ele atuou.
Mas eram apenas filmes. A vida real é bem diferente e dificilmente a gente sabe o que vai na mente e no coração do outro.
Um dos últimos papéis de Robin Williams foi o publicitário Simon Roberts em The Crazy Ones, uma série cômica que se passava em uma agência de publicidade bem distante da realidade. Era tão exagerada que acabou não convencendo o público. Isso não quer dizer que o ator sempre se deu mal neste universo, e o site Campaign Live reuniu alguns comerciais marcantes estrelados ou narrados por ele:
No cinema, ainda teremos a oportunidade de nos despedir do ator em três filmes que, segundo o IMDB estão em fase de pós-produção, sendo que um deles é Uma Noite no Museu 3. Infelizmente, nunca poderemos agradecer todos os risos, lágrimas e lições que aprendemos com seus personagens, que de certa forma traziam um pouquinho do ator que os interpretou.
Tchau, Robin Williams. Obrigada pelas risadas.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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