Nos últimos anos, a capacidade de armazenamento dos HDs aumentou bastante, mas a velocidade não sofreu avanços significativos. A limitação é do próprio conceito de disco rígido, que utiliza cabeças de leitura e gravação para fazer operações em discos magnéticos que normalmente giram a uma velocidade de 7.200 RPM. Essas partes móveis não existem numa recente solução de armazenamento, o SSD (sigla para solid-state drive ou disco de estado sólido).
Muito mais rápido que os velhos discos rígidos, o SSD está ficando cada vez mais atraente. O preço por gigabyte está diminuindo, as capacidades de armazenamento estão aumentando e as velocidades de transferência e os tempos de acesso ficaram ainda mais rápidos com a adoção de novas tecnologias.
Como funciona um SSD? Quanto custa no Brasil? A vida útil é muito curta? Vale a pena comprar um SSD? Para descobrir a resposta dessas e outras perguntas, leia os próximos parágrafos.
Como funciona?
Os SSDs mais comuns no mercado possuem dois componentes fundamentais: a memória flash e o controlador.
A memória flash guarda todos os arquivos e, diferente dos discos magnéticos dos HDs, não necessita de partes móveis ou motores para funcionar. Todas as operações são feitas eletricamente, tornando as operações de leitura e escrita mais rápidas, além de deixar o drive mais silencioso e resistente a vibrações e quedas.
O controlador gerencia a troca de dados entre o computador e a memória flash. Formado por um processador que executa diversas tarefas no drive, é um dos principais responsáveis pela performance de um SSD. O chip é capaz de gerenciar o cache de leitura e escrita de arquivos, criptografar informações, mapear partes defeituosas do SSD para evitar corrompimento de dados e garantir uma vida útil maior da memória flash.