Quem imagina uma startup como uma empresa qualquer – uma entidade fria, que não cria laços afetivos com seus fundadores – está redondamente enganado. Como a gente já mostrou para você lá no começo de setembro, quando a Mariana Castro, diretora da F451, empresa que publica o Gizmodo, o Kotaku, a Trivela e o Extratime, listou seus maiores aprendizados sobre startups durante a jornada de produção do livro “Empreendedorismo Criativo”, startup TAMBÉM é um empreendimento emocional: “Nenhuma dica é válida se o empreendedor não tiver algum rock’n’roll”. E, invariavelmente, esse rock’n’roll envolve algumas pitadas de amor e muita emoção
Por isso, depois de tantos meses falando dos resultados das startups, pedimos uma coisa diferente agora. Perguntamos às nossas startups do coração, parceiras do Selfie Startup, programa do Gizmodo que dá espaço para que empresas promissoras espalhem suas mensagens pelo mundo, contassem quais são as primeiras memórias relacionadas aos seus negócios. Confira:
“Minha primeira lembrança foi quando estava andando pela região da Avenida Paulista, ainda pelo meu trabalho anterior, e entrei em contato com algumas lojas físicas de concorrentes. Foi daí que o encantamento nasceu… Pensei: se eles conseguiram, vou conseguir também.”
“A primeira memória de nossa empresa sem dúvida é a satisfação de nosso primeiro cliente, o qual ficou muito feliz com nossa solução, resolvendo um grande problema de burocracia na gestão das compras, ganhando tempo e economizando dinheiro, que nos estimulou a oferecer a ferramenta a outros clientes.”
“Um turbilhão de ideias que se estruturou e amadureceu. Boas ideias foram aplicadas, as ruins foram descartadas, aprendemos com erros, arrumamos a casa e seguimos em frente com nossa sede por informação e conhecimento. Parceiros excepcionais, como o Gizmodo, fizeram a diferença: seu programa Selfie Startups foi um impulso incrível. Crescemos!”
“Nossa primeira memória é a de nosso primeiro cliente. O mercado de recommerce (compra e revenda de produtos usados) é praticamente inexistente no Brasil. Então, quebrar essa primeira barreira e ter o feedback positivo desse primeiro cliente é algo que nunca iremos esquecer.”
“Estava navegando na web buscando negócios inéditos para o Brasil e me deparei com o teste de usabilidade remoto através de um site dos EUA. Fiquei impressionado com o conceito inovador e decidi criar um sistema semelhante para o mercado brasileiro”.
“Lembro quando contratei nosso COO, na época eu não podia oferecer um salário competitivo, mas ele estava tão convencido do potencial da ideia que se juntou à equipe mesmo assim. No final das contas, a única ponta solta era o fato de que ele morava em outra cidade. Graças a isso meu sofá se tornou um grande amigo dele por quase um semestre.”
“Minha primeira memória relacionada a Startup foi quando participamos de um pitch na Campus Party em 2011. Nesse tempo, nem sabíamos o que era startup”.
“Uma oportunidade de oferecer produtos de primeira linha com atendimento exclusivo”.
E como a paixão é importante, mas a execução é ainda mais, separamos uma oferta exclusiva para você, querido leitor do Gizmodo, oferecida pela startup SEO Training: “70% OFF para você definitivamente posicionar seu site na primeira pagina do Google. De R$ 1070,00 por R$ 330,00 para a turma de 4/10!”.
Se quiser conhecer mais sobre as startups do programa do Gizmodo, é só visitar o Selfie Startup. Um abraço!
O post Uma lição dura: sem emoção não se constrói uma startup apareceu primeiro em Gizmodo Brasil.