Um estudo publicado na revista Pediatrics diz que um garoto de 11 anos sofreu com alergias na pele por usar um iPad de primeira geração – a superfície do tablet continha níquel, metal que causa reações alérgicas em 17% das mulheres e 3% dos homens.
É a primeira vez que o iPad é associado a alergias; mas infelizmente, o níquel está presente em diversos celulares, laptops e até dispositivos vestíveis.
No caso do menino, ele sentia uma coceira na pele que não conseguia ser resolvida por tratamentos padrão. Após testes, os médicos descobriram que ele tinha alergia a níquel, e que a superfície do iPad (comprado em 2010) continha níquel com dimetilglioxima. Ao usar uma capa no tablet, a alergia passou.
A Apple diz em comunicado que alergias como essa “são extremamente raras”, e que usa materiais “que cumprem as mesmas normas rigorosas estabelecidas para joias tanto pelos EUA… como pela Europa”. Essas normas existem pois casos de alergia a níquel são comuns ao usar certas joias e acessórios, que possuem uma amálgama desse metal.
O caso seria perfeito para declarar uma “alergia a iPad”, mas ainda não sabemos quantos iPads contêm níquel, e o uso desse metal é mais difundido do que se imagina.