De acordo com o relatório de segurança desse mês da Symantec, os números globais de spam chegaram a seus menores números desde novembro de 2008. A empresa diz que desde o fechamento da rede de bots Rustock, no último mês de março, os índices de mensagens indesejadas vêm caindo sensivelmente. A última vez que tal fenômeno foi observado foi no final de 2008, quando autoridades norte-americanas tiraram do ar o a botnet McColo, que prestava seus serviços ao lixo eletrônico.
Os números mostram que 72,9% dos e-mails enviados no mundo durante o mês eram spam, contra 76,6% em abril e 83,1% em março. Em todo caso, a companhia alerta que outras modalidades de golpes online, como o pishing, estão em franco crescimento.
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“Apesar da queda da atividade das botnets neste mês, elas ainda são consideradas uma força perigosa da rede. Cibercriminosos continuam as usando para realizar ataques DDoS e distribuir material fraudulento para obter ganhos financeiros, infectar computadores e roubar informações pessoais” diz Paul Wood, analista senior da Symantec.
Após o fechamento da Rustock, 36,9 bilhões de spams eram enviados diariamente, número que subiu para 41,7 bilhões em maio e caiu para 39,2 bilhões em junho. Mas no mesmo período do ano passado, eles eram 121,5 bilhões de mensagens por dia, ou 89,3% de todos e-mails trocados no mundo. No período de 12 meses houve uma queda de 68,7% em volume geral e 16,4 pontos percentuais do volume total de spam.
O relatório ainda diz que a grande estrela das mensagens indesejadas ainda são a venda de remédios e outros itens farmacêuticos, com 40% da fatia, seguidos de spam relacionado a temas adultos, como aumento peniano. Além disso, a companhia diz que a Arábia Saudita ultrapassou a Rússia e se tornou a grande distribuidora mundial de spam, responsável por 82,2% de todas mensagens.
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